Uma tarde de sábado de folga + uma ótima companhia + um lindo pôr do sol de inverno. Precisa algo mais para ser feliz? Não. Desde que se viva o momento em si. Foi o que fiz à beira-mar em São Antônio de Lisboa, bairro de Florianópolis. Diante de tanta lindeza (como se diz aqui), falei ao meu marido: “Quando crescer, quero morar em um lugar assim.” Bom, já sou crescida. E já moro em Florianópolis, mais precisamente, moro na Ilha da Magia.
![]() |
Lindo demais, vale a pena ir conferir. Foto Dina Cleise de Freitas |
Então a legenda da foto foi: “Que seja eterno enquanto dure”.
Ou seja, duas importantes reflexões acerca de sonhos alcançados e os que ainda estão sendo perseguidos. Afinal, do que adianta ter um lugar lindo assim e não ter como aproveitá-lo?
Mais: nossa vida é movimento e momento, e hoje estou aqui, amanhã não sei. Então a reflexão que fica é que temos de aproveitar bem os bons momentos, sejam eles efêmeros ou duradouros. Não importa se é uma semana de férias numa capital brasileira, ou uma folga numa semana ralada de trabalho na cidade em que se vive. O que vale é curtir o momento. Não é mesmo?
![]() |
Eu e meu marido, o Eder Kurz, curtindo o momento. Foto Dina Cleise de Freitas |
Posso garantir: vale como uma vitamina, como um impulsionador para o dia seguinte!
Uma tradição
Assistir ao pôr do sol em Florianópolis é uma tradição, um passeio obrigatório para qualquer visitante - e para moradores também! Faça frio ou calor, se tem sol tem gente na Beira-Mar Norte (região central) de Floripa para ver o fenômeno. São centenas de fotos e vídeos feitos a cada dia. O mesmo se repete em todas as praias da Ilha de Santa Catarina, e do continente também. Sempre tem alguém lá para registrar, seja em foto, vídeo ou apenas na memória, cenas belas que a natureza nos dá na maioria dos dias e que muitas vezes passam despercebidas.
![]() |
Santo Antônio de Lisboa rende ou não um cartão-postal? Foto Dina Cleise de Freitas |
Geografia
Para quem não conhece Florianópolis, a capital de Santa Catarina, é importante salientar que o município compreende duas áreas distintas: a região continental e a Ilha de Santa Catarina, que são unidas por três pontes (a lindíssima ponte pênsil Hercílio Luz, que completou 90 anos em 2016 e está inativa há mais de 20 anos, uma de entrada, que é a Pedro Ivo, e uma de saída, a Colombo Salles). Ou seja, a Ilha de Santa Catarina fica dentro do território de Floripa. Dizer “Ilha de Florianópolis” é errado. Mas você pode falar Florianópolis continental ou insular.