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Roberto Shinyashiki e Mario Sergio Cortella durante live no Instagram |
Ouvir Roberto Shinyashiki e Mario Sergio Cortella sempre gera uma chuva de reflexões e, consequentemente, de aprendizado e crescimento. Foi assim ao assistir live gravada por eles no início de junho. São tantas as reflexões ligadas ao sucesso pessoal e profissional que resolvi registrar, para poder acessar a qualquer momento.
Eles falam de talento, esforço pessoal e autoeficiência, de egolatria, autoilusão e bajulação, de fracasso, sorte e sucesso. Como previsto, isso me proporcionou reflexões muito importantes – e interessantes –, as quais acho que valem ser compartilhadas.
Eles falaram sobre esse momento de pandemia e a importância de se pensar em como vamos sair dela:
"Alguns terão sensação de honra e outros, de vergonha", alerta Cortella.
Só isso já pega fundo, não?
Mas também falaram sobre aproveitar para buscar conhecimento – interno e externo. Fizeram reflexões que valem para a vida: para o sucesso pessoal, mas também com aplicações ao ambiente de trabalho. Por isso, decidi escrever e compartilhar aqui.
Shinyashiki e Cortella falaram e exemplificaram a importância de se reconhecer – e trabalhar – talento, esforço pessoal e autoeficiência. Da mesma força, alertaram para os perigos de egolatria, autoconfiança alta, autoilusão e bajulação.
Também abordam o conceito de fracasso. Cortella explica que:
"Fracasso é a recusa de seguir fazendo algo quando ainda há a possibilidade de fazê-lo".
Aprendi, assim, que fracasso não é errar, ou perder uma oportunidade, mas deixar de seguir tentando se ainda há chances de dar certo.
Salientaram também a necessidade de se manter a cabeça aberta, de se buscar o novo, desafiar-se. Shinyashiki até colocou como exemplo uma experiência pessoal de “ser o pior da turma”. Claro que ele não quis dizer ser o menos inteligente ou mesmo o que tem os piores resultados. Ele colocou esse exemplo para destacar a importância de desafiar-se.
A situação a que ele se referiu é sobre um psiquiatra que foi fazer um curso de administração integrando uma turma de diretores de grandes empresas. Nesse contexto, ele poderia ser o pior da turma, afinal, é um médico, não um administrador de multinacional. Mas isso não o impediu de buscar conhecimento e de se sobressair.
Outra reflexão muito interessante eu ouso resumir no formato de uma fórmula: Talento + Esforço pessoal + Sorte = Sucesso.
Um exemplo disso foi o caso Rei Pelé. Shinyashiki contou que lá atrás, quando jovenzinho, via o Pelé treinar e pensava: "Por que o Pelé, que é o melhor do mundo, tem de treinar mais que os outros? Ele é o melhor do mundo, oras".
Bem, hoje sabemos que ele foi o melhor do mundo e hoje é O Rei Pelé justamente por treinar mais que os outros, por agir diferente dos outros, por aproveitar oportunidades. Mas não só isso.
Olhando de fora e com distância, percebe-se que Pelé foi presenteado pelo universo com Talento, mas a isso ele somou muito Esforço pessoal, e também a isso foi somada a Sorte que foram as circunstâncias de vida que surgiram para ele – e que ele soube aproveitar. Então o resultado foi o Sucesso.
A live foi breve – por mim poderia durar umas duas horas – tamanho a importância dessas questões todas. Mas durou tempo suficiente para deixar perguntas a serem refletidas ao longo da semana, da pandemia, da vida:
- Estamos trabalhando nossos talentos em sua plenitude?
- Estamos conseguindo ver as oportunidades – lembre-se, tanto momentos bons quanto ruins geram oportunidades – criadas pelas circunstâncias vividas?
- Estamos empregando o esforço pessoal necessário para conseguir ir além do que os outros vão?
Para finalizar, deixo o link da live para quem quiser conferir.